Em setembro de 1991, depois de uma longa viagem pela Califórnia e pelo oriente, a proprietária do Pouso d´as Cores, uma pousada com apenas cinco charmosos bangalôs em meio a um jardim tropical, encontrou um Arraial mudado, cheio de pousadas com estrutura bem mais condizente com o novo momento turístico.
Cheia de idéias, associou-se a seu companheiro recém chegado para viver no Arraial e, juntos decidiram transformar o pequeno pouso em um ponto que reunisse boa comida, boas lojas, boa música e todo o charme tropical da noite.
Já na virada de 91 para 92, o Beco tornou-se referência do estilo de ser Arraial.
Lançando moda, criando estilos, sempre a cada verão inovando e conseguindo a incrível alquimia de unir as tendências do mundo ao jeito baiano de bem viver.
Tendo como referencial não somente os turistas, mas também os moradores, o Beco rapidamente adquiriu vida própria trazendo para a estrada do Mucugê toda uma influencia que norteou a noite do Arraial.
Entre os anos 92 e 95 em determinadas noites dizia-se que boa parte do PIB do Brasil se encontrava no Beco, referência aos empresários e artistas que se dividiam entre o SUSHI BAR e a PIZZARIA, as festas no CINE & BAR e tantas lojinhas e boutiques de coisas tão exóticas quanto belas, o ASTERIX que trouxe a música eletrônica para as noites arraianas.
Alguns estiveram e não estão mais. Chegaram os novos e com eles novas tendências e preferências. Atualmente o Beco d´as Cores investe na música ao vivo, prestigiando artistas locais, nacionais e sendo, muitas vezes prestigiado com canjas de alguns internacionais.
A estrada do Mucugê vai vendo outras pousadas se transformarem em praças, largos, e outros pontos divertidos na noite.
Mas neste novo século, ou melhor, milênio, com a chegada dos europeus e seus euros, o Beco continua inspirando e agradando a gregos e baianos, consolidando a internacionalidade de uma idéia que deu certo.
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